A teoria das fusões e aquisições ainda carece de maior compreensão e sistematização para que resulte em uma teoria geral, com sustentação e contextualização entre outras teorias econômico-administrativas. Este artigo tem por objetivo proporcionar um melhor entendimento sobre o tema e a maneira pela qual pode ser abordado empiricamente. Para isso, são descritos alguns aspectos teóricos intrínsecos à atividade de fusões e aquisições, seus fundamentos e motivos subjacentes. A partir de pesquisas na literatura econômico-financeira, foram enunciadas hipóteses testáveis empiricamente e analisados seus resultados. As evidências sugerem que: as fusões e aquisições ocorrem visando tanto à maximização da riqueza dos acionistas quanto à maximização da utilidade gerencial; pode existir ou não sinergismo nessas operações; a informação nova liberada ao mercado e suas possíveis interpretações por parte dos investidores gera retornos anormais positivos; firmas de maior porte recebem a maior parte dos ganhos; e investidores conseguem obter retornos iguais ou superiores aos de firmas combinadas (diversificadas) em investimentos na proporção adequada de ações de diferentes firmas.
Keywords: | Fusões e Aquisições, Transferência de Controle, Teoria da Firma, Teoria da Agência |
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Pages: | 17-38 |
Authors: | Marcos Antônio de Camargos Administrador de Empresas, MBA em Gestão Estratégica (Finanças) e Mestre em Administração pelo NUFI/CEPEAD/FACE/UFMG e professor do Centro Universitário de Belo Horizonte – UNI-BH E-mail: [email protected] Francisco Vidal Barbosa Engenheiro pela UFF, Mestre em Administração pela UFMG, Ph. D. em Ciências das Organizações e Pós-doutor pela Universidade de Harvard Professor Adjunto do NUFI/CEPEAD/FACE/UFMG E-mail: [email protected] |
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