Nos anos mais recentes, as organizações brasileiras vêm sofrendo profundas mudanças, que se fazem notar por modificações nas relações sociais e políticas entre os agentes envolvidos com a vida das empresas, nas variadas tecnologias que surgem e que se tornam disponíveis nas e para as organizações, quase que de modo repentino e inusitado, e nas modificações extremamente profundas das relações de trabalho.
Essas transformações estão ocorrendo em escala mundial, em um processo jamais visto de globalização dos mercados e de formação de blocos econômicos regionais, com uma rapidez de inovações tecnológicas que, somadas, compõem um cenário extremamente desafiador para a competitividade das empresas.
Neste panorama globalizado e competitivo, diversos e importantes segmentos da sociedade têm destacado a necessidade de redefinição da política industrial do país, em busca de maiores facilidades para a incorporação de novas tecnologias, novos modelos de organização da produção e de gestão, dentre outros aspectos. Dessa forma, abre-se a possibilidade de uma melhor preparação da nação para os desafios do próximo milênio.
Em tal perspectiva, a questão da competitividade é sobremaneira importante nos mais diversos níveis em que pode ser analisada, ou seja, em nível de nação, de setor econômico e de empresa. Neste artigo, em particular, interessa a questão olhada sob a ótica das organizações que necessitam aprimorar a própria competitividade para sobreviver e vencer neste ambiente cada vez mais desafiador.
Pages: | 36-43 |
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Authors: | Alex Coltro Mestrando do Curso de Pós Graduação, FEA/USP |
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