O livre-comércio de mercadorias entre países é defendido pela teoria clássica de comércio exterior como um instrumento que proporciona a melhor alocação de recursos. Assim, para essa corrente a especialização é fruto da abundância de fatores de produção e determina o fluxo de comércio. Outras abordagens afirmam que o paradigma clássico não é capaz de responder à pergunta fundamental sobre a origem das vantagens competitivas das firmas e dos países. Além disso, indicam que as vantagens comparativas são dinâmicas e fruto da capacidade criativa humana, podendo ser induzidas. A importância estratégica das exportações no que tange ao financiamento do Balanço de Pagamentos conduz à adoção de medidas de incentivo a atividades exportadoras ou potencialmente exportadoras. É fundamental sedimentar ou criar vantagens competitivas, seja por meio de investimentos em pesquisas, seja mediante instrumentos de financiamento que viabilizem financeiramente os negócios. Atualmente, no Brasil, o aparato jurídico-institucional proporciona acesso a duas linhas de crédito que se caracterizam por ser as mais importantes: os Adiantamentos Sobre Contratos de Câmbio e Sobre Cambiais Entregues e o Programa de Financiamento às Exportações. As diversas características de cada um deles são comparadas neste artigo.
Keywords: | comércio internacional, competitividade, financiamento às exportações, ACC e Proex. |
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Pages: | 1-12 |
Authors: | Eduardo Senra Coutinho Doutorando em Administração pelo CEPEAD/FACE/UFMG, Professor das Faculdades Ibmec MG e da Universidade Fumec, e Professor convidado do CEGE/CEPEAD/FACE/UFMG. E-mail: [email protected] Hudson Fernandes Amaral Doutor em Administração pela Université Pierre Mendés France - Grenoble II - Ècole Supérieure d’Affaires (Grenoble – França), Professor adjunto do CEPEAD/FACE/UFMG e chefe do Departamento de Ciências Administrativas da FACE/UFMG E-mail: [email protected] |
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