A gestão do conhecimento e, particularmente, a gestão de Pesquisa e Desenvolvimento têm merecido preocupação destacada de executivos e pesquisadores por guardar estreita relação com o estabelecimento de vantagens competitivas, especialmente em setores de tecnologia de ponta, como o de biotecnologia. Com o objetivo de contribuir para esse debate e para a identificação e reconhecimento das diferentes configurações dessa função utilizadas pelas organizações que operam neste setor, levantou-se em três empresas presentes no mercado brasileiro suas práticas de gestão de P&D, a partir de sua caracterização, estabelecendo-se uma análise comparada de quatro variáveis (Pesquisa e Desenvolvimento em Biotecnologia no Brasil na Área de Sementes, Alocação de Recursos para essas Funções, Influência da Legislação e Questão de Patentes, e Mecanismos de Seleção e Gestão de Projetos de P&D Utilizados). Os resultados indicam importantes diferenças nas estratégias adotadas na gestão dessa função e significativa diferenciação na natureza da pesquisa, embora seja possível inferir uma lógica de orientação global para o setor.
Authors: | Patricia Severino Mestranda em Biotecnologia (ICB/USP); Bacharel em Biologia pela Universidade Mackenzie; Pesquisadora do Laboratório de Pesquisa – Instituto de Ensino e Pesquisa – Hospital Albert Einstein E-mail: [email protected] Renato Telles Doutorando em Administração pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo e Mestre em Administração da FEA/USP. Atualmente professor da FACESP/FECAP, ESPM e Universidade Mackenzie. E-mail: [email protected] |
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