Largamente empregadas em processos de avaliação de empresas, as medidas de desempenho têm sido muitas vezes obtidas sem a devida consideração a suas limitações e metodologias inerentes. Medidas como lucro por ação, fluxo de caixa por ação e valor de mercado sobre valor patrimonial, entre outras, acabaram sendo implementadas por investidores como meros receituários algébricos. Este estudo reavalia e discute algumas dessas medidas mais difundidas, e as examina de maneiras alternativas com base nos dados fornecidos pela Companhia Paranaense de Energia – COPEL, em seu relatório anual de 1999. As conclusões da pesquisa mostram que, embora algumas dessas medidas possuam os mesmos propósitos de avaliação, como o fluxo operacional por ação e o LAJIDA por ação, não necessariamente revelam as mesmas tendências e/ou valores. Além de constituir uma pesquisa bibliográfica, esta análise adota a técnica de estudo de caso para verificação de seus pressupostos.
Authors: | Roberto Braga Professor Doutor e pesquisador do Departamento de Contabilidade e Atuária da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. José Augusto Veiga da Costa Marques Pós-doutorado pelo Departamento de Contabilidade e Atuária da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo e professor da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro. E-mail: [email protected] |
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