Relativamente aos investimentos transnacionais, aspectos de ordem econômica sempre são citados como pontos relevantes a serem considerados quando de suas decisões. Já aspectos culturais, e políticos em particular, são raramente mencionados como quesitos a serem analisados, esmiuçados e, de alguma forma, geridos para uma saudável, ou menos arriscada, decisão.
Este artigo, após destacar tal relevância, caracteriza o que a literatura denomina risco país, esmiuçando a metodologia da Euromoney para a análise dos chamados riscos políticos, que são, a seguir, apresentados e classificados como macrorriscos (expropriação e disputas étnicas) e microrriscos (conflitos entre metas e políticas fiscais governamentais quanto a taxas de câmbio e balança de pagamentos). Feito isto, o artigo explora alguns aspectos de práticas de protecionismo econômico, bem como de corrupção (ativa e passiva), que normalmente são empecilhos aos investimentos. A seguir, expõe técnicas de avaliação de risco político e de análise de vantagem comparativa, com vistas a caracterizar as práticas atuais de gestão do risco político, concluindo com algumas sugestões práticas aos gestores atuantes em tais questões.
Authors: | Alex Coltro Professor do Departamento de Administração de Empresas da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Doutorando em Administração pela FEA/USP; Mestre em Administração pela FEA/USP; Bacharel em Filosofia, Administração e Engenharia de Produção. |
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