São discutidas neste trabalho as conseqüências do taylorismo sobre os trabalhadores de uma empresa têxtil localizada em uma cidade brasileira de médio porte. Parte-se da pressuposição de que a concepção mecanicista é inadequada porque tanto o ambiente como o perfil dos empregados diferem dos da época em que a Administração Científica foi criada.
Foram entrevistados 59 trabalhadores, que responderam a um questionário estruturado em seis dimensões para a observação do fenômeno. Os resultados encontrados confirmam a pressuposição inicial e também a ausência de uma política de gestão de recursos humanos. Foram encontrados, entre outros aspectos, trabalhadores desqualificados, desmotivados e com baixa remuneração, o que dificulta a modernização organizacional e demonstra as limitações do taylorismo nos dias atuais.
Authors: | Luiz Alex Silva Saraiva Mestre em Administração pelo Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração da Universidade Federal de Minas Gerais, Bacharel em Administração pela Universidade Federal de Sergipe. Pesquisador do Grupo de Pesquisas sobre Gestão, Trabalho, Educação e Cidadania da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (GETEC-FACE/UFMG). Professor do Unicentro Izabela Hendrix da Igreja Metodista, do Centro Universitário de Belo Horizonte e da Faculdade Novos Horizontes de Ciências da Gestão. E-mail: [email protected]. Vera Lúcia Novaes Provinciali Administradora e Mestre em Sociologia Organizacional pela Iowa State University – USA. Especialista em Turismo. Professora Adjunto do Departamento de Administração da Universidade Federal de Sergipe. Consultora Organizacional em Desenvolvimento de Projetos Institucionais, Cultura Organizacional, Comportamento Organizacional, Cadeias Produtivas, Ética e Responsabilidade Social, e Turismo. Pesquisadora. Consultora do SEBRAE e de outras entidades. Coordenadora de Cursos de Pós-Graduação lato sensu em Turismo. E-mail: [email protected] |
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