Este artigo analisa o processo de tomada de decisão na adoção de novos produtos farmacêuticos pela classe médica, verificando o efeito da propaganda, a influência da venda pessoal e do líder de opinião, além de identificar outros fatores que influenciam nesse processo. Foram pesquisados 28 médicos, escolhidos pelo critério amostral não probabilístico por acessibilidade, levando-se em consideração o poder prescritivo deste profissional e a sua influência como formador de opinião.
Verificou-se que os médicos são, de forma geral, favoráveis à presença do propagandista nos seus consultórios, mas fazem muitas restrições ao uso das técnicas de descrição dos fármacos. Atribuem grande importância a estudos científicos que comprovem a eficácia de novas drogas e demonstram que as amostras grátis têm grande influência na adoção de medicamentos. A discussão sobre os altos preços dos novos medicamentos surge como um dos dilemas mais difíceis que esses profissionais têm de enfrentar.
Authors: | Kleverton Melo de Carvalho Mestre em Administração pela Universidade Federal da Paraíba e especialista em Marketing. Professor do curso de Administração de Empresas na Universidade Tiradentes e Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe (FANESE). Atuou como propagandista de marketing farmacêutico na GlaxoSmithKline e Pfizer. E-mail: [email protected] Rivanda Meira Teixeira Mestre em Administração pela COPPEAD, na UFRJ. Doutora em Administração pela Cranfield University, na Inglaterra, com tese de doutoramento em Responsabilidade Social de Pequenas Empresas. Pós-Doutora em Turismo na Bournemouth University, na Inglaterra, e em Gerenciamento de Pequenas Empresas do Setor Turístico na Strathclyde University, na Escócia. Professora do Departamento de Administração da Universidade Federal de Sergipe e pesquisadora do CNPq. E-mail: [email protected] |
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