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CRÍTICA À TEORIA DOS STAKEHOLDERS COMO FUNÇÃO-OBJETIVO CORPORATIVA

CRÍTICA À TEORIA DOS STAKEHOLDERS COMO FUNÇÃO-OBJETIVO CORPORATIVA

No cerne das discussões sobre a concepção de modelos de gestão e de governança corporativa estão questões básicas que precisam ser respondidas por qualquer corporação, tais como: qual a função da empresa? Quais devem ser os critérios para a tomada de decisão e a avaliação de desempenho? Duas funções-objetivo da corporação destacam-se na literatura de Administração de empresas: a teoria da maximização da riqueza dos acionistas e a teoria de equilíbrio dos interesses dos públicos afetados pela companhia (stakeholders). O presente trabalho aborda de maneira crítica a teoria dos stakeholders, apresentando suas origens, conceitos, aspectos positivos e negativos e comparando-a com a teoria da maximização da riqueza dos acionistas. A análise expõe fragilidades conceituais da teoria dos stakeholders, que levam à consideração da teoria da maximização da riqueza dos acionistas como a função-objetivo da corporação mais robusta conceitualmente para o alcance de maior bem-estar social, a maximização da produtividade e eficiência da companhia e uma melhor avaliação do desempenho dos administradores.

Keywords: Teoria de equilíbrio dos stakeholders, maximização da riqueza dos acionistas, governança corporativa, modelos de gestão, função-objetivo da corporação.
Pages: 33-42
Authors: Alexandre Di Miceli da Silveira
Doutor e Mestre em Administração de Empresas, com ênfase em Finanças, pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP).
E-mail: [email protected]

Claudia Emiko Yoshinaga
Mestre em Finanças e Graduada no Curso de Administração da FEA-USP
E-mail: [email protected]

Paulo da Rocha Ferreira Borba
Mestrando em Finanças e Graduado no Curso de Administração da FEA-USP.
E-mail: [email protected]
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Arquivo: Volume: 12 · Número: 1