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SERÁ QUE O BETA QUE TEMOS É O BETA QUE QUEREMOS?

SERÁ QUE O BETA QUE TEMOS É O BETA QUE QUEREMOS?

O que é risco? Como conceituá-lo? Como medi-lo?

A partir da segunda metade do século XX, os modelos da moderna teoria de finanças, tais como a Teoria de Portfólios, o CAPM e outros, vieram a estabelecer novos parâmetros que visavam a responder essas perguntas. Os conceitos de probabilidade e de variância trouxeram nova luz à ideia de risco.

MARKOWITZ (2000) mostrou que, associando-se 2 ou mais ativos – cada um com determinado grau de risco –, seria possível obter um portfólio resultante, o qual, em função da correlação entre esses ativos, teria um risco associado menor do que aquele relativo a cada ativo isolado. SHARPE (1964) mostrou que o risco de um ativo pode ser determinado a partir da relação entre o desempenho desse ativo e o desempenho de um portfólio-padrão que represente o mercado.

No entanto, vários questionamentos surgiram sobre a aplicabilidade desses modelos a diferentes cenários. Este trabalho tem como objetivo investigar a (in)adequação do índice Bovespa como parâmetro para medidas de risco que fazem uso do CAPM – Capital Assets Pricing Model –, conforme estabelecido por Sharpe, e questionar os resultados a partir daí obtidos.

Authors: Marco Antonio de Barros Penteado
Mestrando em Administração de Empresas pelo Programa de Pós-graduação em Administração da FEA/USP. Professor do curso de MBA da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras – FIPECAFI, e do Curso Operador do Mercado Financeiro do Laboratório de Finanças – LABFIN, da Fundação Instituto de Administração - FIA.
E-mail: [email protected]

Rubens Famá
Professor Doutor do Departamento de Administração da FEA/USP.
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