Diante de um ambiente de negócios cada vez mais competitivo, as empresas vêm buscando reestruturar suas atuações no mercado por meio de estratégias que levem em conta uma maior interação empresa-mercado, para otimizar o atendimento das necessidades e dos desejos do mercado. CESPEDES (1996) destaca que as mudanças no ambiente empresarial produzem efeitos sobre o que está sendo vendido, sobre o que está sendo comprado e sobre como e em que condições competitivas é realizada a venda.
Competir é hoje uma palavra essencial para as empresas. É mediante o processo de competição que elas buscam estabelecer estratégias de crescimento, de conquista de participação de mercado e de aumento da lucratividade. Em um estudo de caso publicado na Progressive Grocer por MATHEWS (1995) existe a crença de que as marcas próprias propiciam uma vantagem comparativa sobre a concorrência e aumentam a lealdade dos clientes às lojas. Além disso, o sucesso de uma linha de produtos comercializados com marcas próprias, seja pela sua qualidade, seja pelos preços, traz benefícios à imagem do supermercado.
Este artigo é um relato de como os supermercadistas têm desenvolvido suas estratégias de diferenciação e como as marcas próprias se inserem nesse contexto.
Authors: | Carlos de Barros Monteiro Neto Mestre em Administração pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Professor dos Cursos de Pós-Graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM. Membro do PROVAR – Programa de Administração de Varejo da FIA/FEA/USP. e-mail: [email protected] |
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