Várias atividades humanas estão provocando danos irreversíveis ao meio ambiente, dando origem tanto ao esgotamento dos recursos naturais como à degradação da qualidade de vida das populações. De fato, algumas atividades têm passado por remodelações quanto às ações e práticas relacionadas à preservação e conservação do meio ambiente. Neste cenário, organizações têm sido cobradas em relação às responsabilidades ambientais e vêm incorporando princípios de sustentabilidade dos negócios e a gestão ambiental aos discursos organizacionais.
Entretanto, o discurso da organização nem sempre corresponde a práticas ambientais favoráveis. É comum encontrar organizações que vendem uma imagem de organização responsável, “amiga do meio ambiente”, mas que apenas operam mudanças superficiais como forma de reação às pressões sociais, políticas e de mercado. Essas mudanças nem sempre trazem melhorias efetivas, significando, algumas vezes, unicamente ações para fora, conhecidas como “maquiagem verde”. Portanto, para saber se uma organização internalizou a variável ambiental e em que profundidade realizou esse processo é necessário, mais do que observar o seu discurso, compreender sua história e analisar seu funcionamento.
Authors: | Priscila Borin de Oliveira Claro Bacharel em Administração de Empresa, especialização em Empresas Rurais e Cooperativas pela Universidade Federal de Lavras. Mestranda em Ciência Ambiental/Administração e Meio Ambiente na Wageningen University, em Wageningen, Holanda. E-mail: [email protected] Flávia Luciana Naves Mafra Mestre em Administração pela Universidade Federal de Lavras. Professora assistente do Departamento de Administração e Economia da UFLA. E-mail: [email protected] Danny Pimentel Claro Mestre em Administração pela Universidade Federal de Lavras. Doutorando em Administração na Wageningen University, em Wageningen, Holanda. E-mail: [email protected] |
---|---|
File: | Download |
Volume: | |
Número: |